Compulsão
Poesia Erótica Alexandre Montenegro Poesia Erótica Alexandre Montenegro

Compulsão

​Muitas vezes, o desejo não pede permissão; ele decreta. Este poema atua como a voz personificada da compulsão erótica — aquela força interna que nos empurra para "o fundo", para longe da moralidade diária e para dentro da "insanidade antes do orgasmo".

​O texto utiliza metáforas de controle ("marioneta") e sensações agudas ("êxtase de agulha") para descrever a libertação da vontade oprimida. O eu-lírico apresenta-se como um catalisador de fantasias proibidas, aquele que enche o copo e sussurra o convite para as coisas "lascivas e perigosas". É uma ode à aceitação das sombras interiores, onde a dor e o prazer se entrelaçam numa dança de submissão aos próprios instintos mais vorazes.

Read More