Centelha na Noite
Alexandre Montenegro Alexandre Montenegro

Centelha na Noite

Nesta obra de poesia gótica, explora-se a fronteira ténue e perigosa onde a obsessão se encontra com a mortalidade. O texto mergulha nas profundezas do erotismo sombrio, rejeitando a mediocridade "castradora" das convenções sociais para celebrar o corpo como um templo sagrado e profano.

O eu-lírico confronta a existência desbotada através de uma voraz vontade de poder, onde o prazer não é apenas físico, mas uma rebelião metafísica contra o vazio. Entre "beijos de vitríolo" e "promessas carnívoras", convido-vos a testemunhar um amor que sobrevive à ruína, uivando pela lua mesmo diante da inevitabilidade do caixão. Esta é uma leitura para quem busca nas sombras a verdade crua da paixão proibida e do devaneio eterno.

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Noctem Voluptas
Alexandre Montenegro Alexandre Montenegro

Noctem Voluptas

​No auge da literatura erótica visceral, o corpo deixa de ser apenas anatomia para se tornar um banquete. Este poema apresenta a figura do "Soberano Devorador", uma entidade — real ou imaginada — que observa e controla o prazer feminino com um apetite voraz. O texto transita entre a realidade do toque solitário e a presença avassaladora dessa figura dominadora na mente da mulher.

​Com uma linguagem que não foge da explicitude ("fonte clitoriana", "fluidos de luxúria"), os versos exploram a obsessão de ser consumida. É uma cena de "pornografia de febre-desejo", onde a impaciência e a espera ("Oh, que Ele não chega") funcionam como o tempero final para uma orgia de sensações. Aqui, a mulher é servida numa "bandeja" metafórica, pronta para a refeição final de um amor que é, em sua essência, um ato de canibalismo absoluto.

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