1 A.M.
Há dias em que a própria luz do sol parece uma ofensa à escuridão que carregamos no peito. Neste texto, dispo a alma de artifícios para tocar na ferida aberta da existência — aquele lugar onde o amor é a única âncora que nos impede de ceder à gravidade do vazio. Entre o cheiro a arsénico e a poeira real dos dias, fica o registo de uma luta silenciosa, travada na ponta de uma faca e no berço de um filho.